terça-feira, 28 de dezembro de 2010

        O volume do vazio

É hora

Perdição

Solução

Conitnuar no caminho

Deixe-o queimar

Está?

Fúria.. a hora está chegando

Em que tempo?

Ilusão

Caminho..

Caminho?


Não existe

Se nunca respirou

Perdido

Não pode inspirar

Motivar?

Veneno

Luz?

Sombra escorredora

Faz o céu sangrar

Deixe-o..

Deixe-me..

Nasce no acorde

Chuva

Lava e passa-o a morte..

Através da melodia

Loucura


Quantas já vivi!

Não há passado

Quantas já morri!

Vida?

Acorde!

E morra para a vida


Indecisão

Aonde vai?

É o momento

Sem

Tenho o enorme vazio..

De ter tudo

Colisão colossal

Solidão


Palavras

Textos

Simbolos

São?

Eram?

Algo monótono

Serão?

Nada é o que foi

Navegação

Gênero ao som da luxuria

Perdido dentro do seu medo

Aprisionado pela liberdade

Cinzas

Ouro

Nasce

Queimando


Então cai do céu..

Som avassalador

Cai..

Luz acolhedora

Sangre

Trabalhe sem fazer nada

No que tange..

A vida irreal

Sendo tão irreal

Torna-se morte real

Começo

Vida real

Ultima chance

O silêncio


Ultimato caótico

Risada

Decida!


2 comentários:

  1. Soa como a vida, confusa, repetições e novidades (palavras vão e vem e palavras surgem)... Profundo.

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  2. Às vezes, uma palavra é o suficiente para preencher um verso e é possível achar ordem no caos, a ordem da métrica do autor com o caos da mente dele. E, às vezes, parece que sentir que não saímos do lugar é a sensação que mais mexe conosco.

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